Convido cada um de vocês a pensar nesta viagem que iniciamos.
Nesta viagem, queremos ser turistas ou viajantes?
Assista à entrevista de dois cronistas que nos fazem refletir com muito humor: Moacyr Scliar e Luis Fernando Veríssimo!
Tarefa para 18/02/2014: relacione algum aspecto da entrevista aos estudos que desenvolvemos em aula sobre o gênero crônica.
Moacyr Scliar comenta a ideia de cotidiano no universo brasileiro: essa característica brasileira de conversar com os amigos do bar no fim de semana. A crônica que estudamos traz muito esse sentimento de amizade, essa aproximação com o leitor, não só pelo uso da 1ª pessoa mas também pela atenção aos detalhes. Scliar ainda revela que a crônica é justamente a forma literária de um diálogo com os amigos numa reunião amistosa. Talvez por isso esse gênero procura tanto sintetizar os acontecimento e ter um foco claro. A entrevista põe em pauta outro assunto que também pode ser discutido: a evolução do espaço jornalístico, que na antiguidade apresentava as notícias da corte e os acontecimentos mais importantes. Os trovadores foram ganhando espaço e posteriormente os chargistas. Hoje, como já cita Scliar, esse meio perdeu muitos de seus elementos ficcionais e se tornou uma figura mais informativa, as próprias crônicas de Moacyr dialogam com as notícias e trazem um novo ponto de vista do assunto. Esse gênero tão singular pode não agradar muitos mundo a fora, mas como citado na entrevista é um texto evidentemente brasileiro e não podemos negar que quem faz e sabe fazer como Scliar, não deixa a desejar.
ResponderExcluirGiovanni, fica claro em sua resposta que a característica mais importante da crônica é sua temática cotidiana, mas gostei da trajetória histórica comentada por você!
ExcluirMoacyr Scliar descreve a crônica como algo que torna possível transcrever "uma conversa de bar", ou seja, algo cotidiano para algo literário. Sendo assim, a crônica cai no gosto do brasileiro uma vez que o brasileiro adora a conversa de bar com os amigos nos fins de semana. A crônica usa da 1ª pessoa, da linguagem simples e direta, além de ser escrita de forma sintética para descrever e trazer reflexão sobre tais fatos cotianos, tal simplicidade e síntese é o que permite a comparação com a conversa de bar, sendo um momento entre amigos e portanto informal não poderia ser tido de outra forma. Além de ser "uma transcrição da conversa de bar" o fato de a crônica estar nos jornais não permitiria que esta fosse um texto totalmente ficcional, isso se torna evidente quando Moacyr Scliar diz que quando foi convidado a escrever em jornais tentou misturar ficção e realidade e diz que isso nesse veículo não funciona, sendo assim o fato da crônica aglutinar a atualidade e a forma literária a torna adequada a esse veiculo. Exemplos disso são as crônicas escritas a partir de notícias, que Moacyr fez.
ResponderExcluirNa entrevista de Moacyr Scliar e Luis Fernando Verissimo, Moacyr impõe que a "crônica é a transcrição para a página de jornal, é a conversa de bar. Sentar e bater papo e coisa de brasileiro", para Scliar a crônica é coisa do nosso dia-a-dia. É o que se baseia o conceito de crônica, retirar algo do cotidiano, do nosso dia-a-dia, e levar para o geral, fazendo um apontamento ou crítica a algo mais amplo. No final da entrevista Moacyr Scliar encerra dizendo que a "crônica é um relato do cotidiano [...] pego uma notícia e escrevo uma história sobre ela", assim reforçando a metodologia da crônica.
ResponderExcluirMoacyr Scliar, na entrevista, afirma que a crônica é "a forma literária de uma conversa de uma mesa de bar". Por esse motivo ela faz tanto sucesso, é algo que o brasileiro se identifica e gosta. Moacyr também comenta que trabalhou por muito tempo escrevendo uma crônica com base em notícia divulgada no mesmo jornal de seu texto. Essa é a essência da crônica: Transpor um fato cotidiano para a forma literária. Conclui que a crônica brasileira possui algo especial e que gosta de produzir crônicas ficcionais, que são um pouco diferentes das crônicas que ele publicava diariamente nos jornais.
ResponderExcluirVanessa
Dessa entrevista eu gostaria de selecionar duas ideias que me chamaram muita atenção e que se relacionam com nossos estudos em sala de aula. A primeira delas é quando se fala que "a crônica é a transposição, para o jornal, da conversa de bar", e a segunda é "crônica é a forma literária das conversas informais". São duas definições desse gênero que evidenciam o cotidiano enquanto o cerne da temática e que, queira ou não, justificam sua popularidade. A crônica sendo leve, apresentando fatos que as pessoas de carne e osso têm mais contato, aproxima a grande maioria de pessoas. Eu acho que acima de tudo ela de uma forma suave serve para se fazer uma grande crítica. Parece paradoxal porém de uma forma muitas vezes inocente, contando uma historinha, a crônica ganha o leitor traz sua carga crítica.
ResponderExcluirAprendemos em aula que o acontecimento cotidiano é a analogia entre as crônicas e os artigos de jornais, o que permite uma notícia se transformar em uma crônica e vice-versa.
ResponderExcluirMoacyr comenta essa característica em dois trechos “a cronica, [...] ela é de certa forma é um relato do cotidiano". –neste trecho ele comenta da característica que possibilita a analogia. E "fui convidado para fazer um texto especificamente ficcional sobre as coisas do cotidiano [...] pegar uma noticia e escrever uma história sobre ela" no jornal. –neste trecho ele comenta como ele transformou a noticia em cronica.
(adicionar "de modo implícito" após característica no segundo parágrafo)
ExcluirObrigada, Giovanni, Stefanny, Melanie, Vanessa, Abidan e Erika, por comentar o vídeo. todos perceberam que a relação entre o gênero discursivo "Crônica" e o cotidiano se faz de forma ficcional e reflexiva! Todos fizeram boas leituras da entrevista de Scliar e conheceram um pouco mais do autor! Abs. Gizele
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