- o inesperado ou a quebra de expectativa;
- o absurdo de certas situações;
- o duplo sentido das palavras;
- o exagero;
- o uso de estereótipos.
Descobriu que o humor pode estar presente em outros gêneros do discurso, como a publicidade, e produziu crônicas inspiradíssimas!
Encontre o humor neste comercial da TV francesa sobre a importância do papel e divirta-se com as crônicas de Luana Marques Soares e de João Kenji Pupin!
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Meu Banho - Luana Marques Soares
Acordei hoje cedo para trabalhar. Eram 6:30 da manhã e fui tomar banho. Estava muito frio na Itália e liguei só a água quente do chuveiro. Enquanto tomava banho minha melhor amiga, Maria, continuava dormindo no quarto do hotel.
No meio da minha chuveirada matinal para acordar, fui interrompida por uma gritaria e o barulho do alarme de incêndio! Saí correndo do chuveiro, me enrolei na toalha e fui para o quarto. Logo após me vestir com a primeira roupa que encontrei, acordei a Maria (que mesmo com todo a barulheira, continuava dormindo) e exclamei apavorada:
- Vai rápido que está tendo um incêndio!
Meio dormindo ainda, sem entender nada, ela se levanta e começa a arrumar as coisas dentro da mala.
- Maluca! Está tendo um incêndio! Pega só um casaco e um documento e vamos descer! - Berrei indignada.
Ainda sonolenta, ela obedece e vamos para o corredor para descer a escada. No corredor vemos um um um casal louco, com a porta aberta e o homem gritando para a mulher “Vai logo! Está tendo um incêndio, se você demorar, vai morrer queimada!” e a mulher respondendo ao marido “já estou indo! Vai na frente que eu estou terminando a maquiagem!”. Achei uma loucura.
Chegando no saguão, percebi que aquele casal ainda era normal perto do resto. Tinha um que estava carregando a mala com tudo caindo, outra usando todas as jóias que tinha, outro só de cueca abraçado com o computador, outro de pijama e pantufa, entre vários outros casos. Todos desesperados, como a gente, para saber o que tinha acontecido. Maria, mais ligada indaga:
- Viu, Júlia, podia ter trazido minha mala!
Não sabia o que responder, porque no meio daquela loucura, gritaria, correria e gente com xampu na cabeça, ela poderia ter trazido a mala. Então só chacoalhei a cabeça.
Quando a recepcionista do hotel apareceu, uma manada de gente se juntou em volta dela e começaram a falar todos ao mesmo tempo. Para conseguir calar todos, a moça assobiou tão alto que deu para furar os tímpanos de todo mundo:
- Caros hóspedes, por uma falha no sistema de incêndio, o vapor da água quente do banho do quarto 875 foi interpretado como fumaça de incêndio e disparou o alarme. Desculpe-nos pelo inconveniente, mas já podem voltar a seus quartos.
O vapor do meu banho delicioso, causou essa confusão. Não acreditei! Todos voltaram a seus quartos reclamando muito sobre a situação.
Garçom - João Kenji Belgamo Pupin
Meus amigos e eu organizamos uma ida a uma pizzaria, para nos encontrarmos depois de muito tempo. Lá estávamos eu, Lorges, Pedro, Lara e Francisca. Já havíamos pedido a pizza quando o celular de Lara toca. Era um amigo que não havia conseguido ir.
- Oi, Jenji! Onde você está? Liguei pra sua família inteira e não tive resposta! -disse Lara.
- Oi, Lara! É que eu “tô” em Ubatuba... –disse Jenji em tom melancólico.
- Aproveita que você está na praia e faz um dred!
Eu e Pedro ficamos indignados com a sugestão de nossa amiga. Pegamos o telefone e gritamos:
- Jenji! Se você fizer um dred vai “perdê” o nosso respeito!
Em seguida desligamos. O que aconteceu em seguida surpreendeu o restaurante inteiro, o garçom que estava trazendo as nossas pizzas de repente gritou:
- CANSEI DISSO!
E arremessou os seus insultados dreds na nossa pizza.
Acordei hoje cedo para trabalhar. Eram 6:30 da manhã e fui tomar banho. Estava muito frio na Itália e liguei só a água quente do chuveiro. Enquanto tomava banho minha melhor amiga, Maria, continuava dormindo no quarto do hotel.
No meio da minha chuveirada matinal para acordar, fui interrompida por uma gritaria e o barulho do alarme de incêndio! Saí correndo do chuveiro, me enrolei na toalha e fui para o quarto. Logo após me vestir com a primeira roupa que encontrei, acordei a Maria (que mesmo com todo a barulheira, continuava dormindo) e exclamei apavorada:
- Vai rápido que está tendo um incêndio!
Meio dormindo ainda, sem entender nada, ela se levanta e começa a arrumar as coisas dentro da mala.
- Maluca! Está tendo um incêndio! Pega só um casaco e um documento e vamos descer! - Berrei indignada.
Ainda sonolenta, ela obedece e vamos para o corredor para descer a escada. No corredor vemos um um um casal louco, com a porta aberta e o homem gritando para a mulher “Vai logo! Está tendo um incêndio, se você demorar, vai morrer queimada!” e a mulher respondendo ao marido “já estou indo! Vai na frente que eu estou terminando a maquiagem!”. Achei uma loucura.
Chegando no saguão, percebi que aquele casal ainda era normal perto do resto. Tinha um que estava carregando a mala com tudo caindo, outra usando todas as jóias que tinha, outro só de cueca abraçado com o computador, outro de pijama e pantufa, entre vários outros casos. Todos desesperados, como a gente, para saber o que tinha acontecido. Maria, mais ligada indaga:
- Viu, Júlia, podia ter trazido minha mala!
Não sabia o que responder, porque no meio daquela loucura, gritaria, correria e gente com xampu na cabeça, ela poderia ter trazido a mala. Então só chacoalhei a cabeça.
Quando a recepcionista do hotel apareceu, uma manada de gente se juntou em volta dela e começaram a falar todos ao mesmo tempo. Para conseguir calar todos, a moça assobiou tão alto que deu para furar os tímpanos de todo mundo:
- Caros hóspedes, por uma falha no sistema de incêndio, o vapor da água quente do banho do quarto 875 foi interpretado como fumaça de incêndio e disparou o alarme. Desculpe-nos pelo inconveniente, mas já podem voltar a seus quartos.
O vapor do meu banho delicioso, causou essa confusão. Não acreditei! Todos voltaram a seus quartos reclamando muito sobre a situação.
Garçom - João Kenji Belgamo Pupin
Meus amigos e eu organizamos uma ida a uma pizzaria, para nos encontrarmos depois de muito tempo. Lá estávamos eu, Lorges, Pedro, Lara e Francisca. Já havíamos pedido a pizza quando o celular de Lara toca. Era um amigo que não havia conseguido ir.
- Oi, Jenji! Onde você está? Liguei pra sua família inteira e não tive resposta! -disse Lara.
- Oi, Lara! É que eu “tô” em Ubatuba... –disse Jenji em tom melancólico.
- Aproveita que você está na praia e faz um dred!
Eu e Pedro ficamos indignados com a sugestão de nossa amiga. Pegamos o telefone e gritamos:
- Jenji! Se você fizer um dred vai “perdê” o nosso respeito!
Em seguida desligamos. O que aconteceu em seguida surpreendeu o restaurante inteiro, o garçom que estava trazendo as nossas pizzas de repente gritou:
- CANSEI DISSO!
E arremessou os seus insultados dreds na nossa pizza.
